Sindicatos desaconselham ida de jogadores para clubes da Sérvia 5g4m45

O sindicato internacional de jogadores (FIFPro) e o órgão equivalente na Sérvia aconselharam nesta quarta-feira que os profissionais do futebol evitem com equipes do país, pelo risco de “calote”.
“Detestamos ter que fazer isso, mas é nosso trabalho proteger os jogadores”, afirmou o secretário-geral da FIFPro, Theo van Seggelen, em comunicado publicado no site da entidade.
“Os atletas ficam meses sem receber e enfrentam graves problemas financeiros. Os clubes estão no limite da falência. Além disso, recebi a surpreendente notícia que um dos clubes mostra total falta de respeito aos jogadores, e inclusive permite que torcedores os ameacem”, completa o dirigente.
Van Seggelen se refere no texto a um incidente ocorrido no FK Radnicki. Desde agosto, os jogadores não receberam salários. Por isso, em 1º de dezembro, foi decretada uma greve.
“Há jogadores que não tem dinheiro para comprar leite para os filhos”, disse Mirko Poledica, presidente do sindicato sérvio.
Dois dias depois do início da greve, os diretores e o técnico do clube informaram minutos antes de um treino, que um grupo de torcedores entraria no vestiário para uma “reunião”. Os atletas foram ameaçados de sofrerem violência, caso mantivessem o movimento.
O FK Radnicki, no entanto, não é o único clube da Sérvia com problemas financeiros. Oito dos 16 participantes da primeira divisão do campeonato do país estão com contas bloqueadas pelo banco público do país, e assim não podem pagar jogadores.
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