Belarus se oferece para organizar negociações de paz entre Rússia e Ucrânia 484432

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Presidente do país, Alexander Lukashenko, convidou os líderes de Moscou, Kiev e também Donald Trump para organizar as conversas

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2025 09h27 - Atualizado em 05/03/2025 09h33
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Natalia KOLESNIKOVA / AFP Belarusian President and presidential candidate Alexander Lukashenko meets with the media after voting in Belarus' presidential election in the capital Minsk on January 26, 2025. Alexander Lukashenko, presidente do Belarus

As negociações para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia podem ganhar um novo capítulo em Belarus. O presidente do país, Alexander Lukashenko, convidou os líderes de Moscou, Kiev e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para organizar conversas de paz na capital, Minsk. A proposta surge em um momento de escalada das tensões, com a guerra já ultraando três anos e deixando centenas de mortos. A iniciativa de Lukashenko, que é um aliado próximo do presidente russo Vladimir Putin, levanta questões sobre a imparcialidade do local escolhido para as negociações, dado o histórico de proximidade entre Belarus e Rússia.

O convite de Lukashenko foi divulgado por meio de uma declaração ao blogueiro americano Mario Nawfal e publicada pela agência oficial de notícias Belta. Na declaração, Lukashenko expressou sua disposição em mediar as negociações, afirmando que espera a presença de Trump, Putin e do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Minsk. Ele destacou a importância de se chegar a um acordo com a Ucrânia, reconhecendo o apoio significativo que Zelensky possui dentro de seu país. A oferta de Belarus ocorre poucos dias após uma discussão acalorada entre Trump, o vice-presidente dos Estados Unidos, e Zelensky no Salão Oval, que chamou a atenção da mídia internacional.

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A proposta de Belarus também coincide com especulações sobre um possível acordo entre Ucrânia e Estados Unidos, que poderia prolongar o conflito. A situação é complexa e envolve interesses diversos, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos. A possibilidade de um cessar-fogo ou de uma continuação da guerra permanece incerta, e a oferta de Lukashenko adiciona um novo elemento ao cenário já turbulento. A comunidade global aguarda para ver se as negociações em Minsk poderão realmente contribuir para a paz na região.

*Com informações de Eliseu Caetano 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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