Presidente interino de Burkina Faso ganha força na África após discurso contra o imperialismo 6j185p

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Ibrahim Traoré defende que o terrorismo é uma consequência do imperialismo e enfatiza a necessidade de um exército forte para promover o desenvolvimento do país

  • Por da Redação
  • 25/05/2025 16h21 - Atualizado em 25/05/2025 16h44
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RADIODIFFUSION TELEVISION DU BURKINA / AFP ibrahim traore Ibrahim Traoré, atual presidente interino de Burkina Faso

Ibrahim Traoré, atual presidente interino de Burkina Faso, tem se destacado no cenário africano por seu discurso enfático contra o imperialismo e em favor do pan-africanismo. Ele se inspira em líderes anticoloniais, como Thomas Sankara, e expressou sua gratidão aos que apoiam sua visão de um país livre das influências externas, especialmente após ter frustrado uma tentativa de golpe em abril de 2023. Assumindo o poder em setembro de 2022, Traoré chegou ao governo em um contexto de instabilidade no Sahel, marcado por uma série de levantes. Sua istração tem atraído a atenção internacional, gerando reações adversas de potências ocidentais, notadamente dos Estados Unidos e da França. Entre suas principais iniciativas estão a expulsão das tropas sas, a nacionalização de recursos minerais e a formação de parcerias com países como Rússia e China.

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Com uma população de aproximadamente 23 milhões de pessoas, Burkina Faso enfrenta uma grave crise de segurança, lutando contra grupos terroristas islâmicos há 15 anos. Traoré, que possui formação em geologia, é visto como um símbolo de mudança na região, sendo comparado a Che Guevara na América Latina, e conta com um forte respaldo popular. Historiadores observam que Traoré busca resgatar figuras do pan-africanismo e se desvincular dos interesses ses, refletindo uma insatisfação generalizada com a economia colonial e a luta contra o terrorismo. Sua ascensão é vista como uma resposta à frustração da população com a situação econômica e a insegurança.

Apesar das críticas que seu governo e outros na região enfrentam, sendo rotulados como ditaduras, especialistas argumentam que os regimes anteriores não eram verdadeiramente democráticos. Desde a chegada de Traoré ao poder, o terrorismo em Burkina Faso aumentou significativamente, com o número de mortes triplicando em comparação aos 18 meses que antecederam o golpe. Traoré defende que o terrorismo é uma consequência do imperialismo e enfatiza a necessidade de um exército forte para promover o desenvolvimento do país.

Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA

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