Planície congelada no ‘coração’ de Plutão esconde oceano subterrâneo 6s5i5a

A famosa mancha em forma de coração na superfície de Plutão provavelmente esconde um oceano lamacento, viscoso e congelado, de acordo com um novo estudo publicado nesta quarta-feira, 16, por cientistas da missão New Horizons, da Nasa.
Lançada em 2006, a New Horizons chegou ao ponto mais próximo de Plutão em julho de 2015, observando em detalhes uma formação semelhante a um coração, batizada de Tombaugh Regio. Logo em seguida, os cientistas descobriram que a metade esquerda do “coração” corresponde a uma vasta planície congelada, batizada de Sputinik Planum.
De acordo com os autores do novo estudo, a existência de um oceano logo abaixo da superfície da planície Sputinik ajuda a explicar um mistério que intrigava os cientistas. Segundo eles, a região Tombaugh está alinhada em oposição a Charon, a principal lua de Plutão, em uma orientação inusitada que até agora carecia de uma explicação convincente.
A explicação pode ser a existência de um espesso oceano subterrâneo, segundo os autores do estudo, que teria servido como uma “anomalia gravitacional”, com seu peso alterando a relação gravitacional entre Plutão e Charon. Ao longo de milhões de anos, o planeta teria saído do eixo, alinhando seu oceano subterrâneo – e a região em forma de coração – em oposição a Charon.
“Os dados da New Horizons nos mostraram que a planície Sputnik não só está do lado oposto de Charon, mas que está praticamente em exata oposição. Nós estudamos qual é a chance de isso ter acontecido aleatoriamente e concluímos que ela é de menos de 5%. Então, a questão ou a ser: o que causou esse alinhamento">
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