Lula defende CLT e diz que ‘ela tirou o trabalhador da escravidão’ 5d1r1v

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Mandatário disse que só ele e Getúlio Vargas, presidente que criou a CLT, se preocuparam com a inclusão social na história

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2025 00h00
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WELLINGTON JÚNIOR/W9 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO lula Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante cerimônia de da ordem de serviço para duplicar a capacidade de bombeamento de água em todo o Eixo Norte do PISF, nas estações de bombeamento intermunicipais EBI1, em Cabrobó (PE), EBI2 em Terra Nova (PE) e EBI3 em Salgueiro (PE), como parte do projeto de transposição do Rio São Francisco, em Salgueiro, Pernambuco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (28), que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tirou o trabalhador da escravidão, ao falar que muitos a criticam. “Só teve dois presidentes que tiveram preocupação com inclusão social. Um foi Getúlio Vargas quando criou o salário mínimo, em 1939, e quando criou a CLT, em 1943. Porque a CLT, que hoje muita gente não gosta e não quer trabalhar, tirou o trabalhador da escravidão para colocar ele com jornada de trabalho, com direito a férias e muito mais coisas que nós sabemos”, disse Lula, que na mesma declaração disse que só ele e Getúlio Vargas, presidente que criou a CLT, se preocuparam com a inclusão social na história. No mesmo discurso, Lula disse que tem condições de provar que a inteligência não se aprende na escola. A declaração foi feita em uma cerimônia em Cachoeira dos Índios (PB), onde ele citou o fato de ter chegado à Presidência, em 2003, sem ter um diploma universitário.

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“Sou o primeiro presidente da República que chegou na Presidência sem ter um diploma universitário. Não tenho orgulho de dizer isso, mas também não tenho vergonha. Não cheguei porque não tive condições de chegar. Mas eu tenho condições de provar que a inteligência da pessoa a gente não aprende na escola”, disse Lula. Segundo Lula, a vitória na eleição de 2002 significou uma “provação de Deus” para ele realizar aquilo que ele cobrava dos políticos quando era uma liderança sindical. O presidente disse que sempre refletiu sobre o ado enquanto esteve à frente do Executivo. “Tenho que provar sempre que eu não posso fracassar”, disse.

Lula participou da entrega do Marco 1 do Ramal do Apodi, que faz parte das obras da transposição do Rio São Francisco, no município de Cachoeira dos Índios (PB). A estrutura, que está 75% concluída e deve ser finalizada em outubro de 2026, tem 115,5 km de extensão. Mais cedo, em Salgueiro (PE), Lula esteve na cerimônia de de uma ordem de serviço para duplicar a capacidade de bombeamento de água de uma estação da transposição São Francisco No evento, ele falou da importância das construções e destacou o impacto da medida provisória do setor elétrico para a faixa da população mais pobre.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula

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