A escolha do futuro ministro da Fazenda prova a falta de jeito de Dilma 6as33
Reinaldo, por que você diz que escolha do futuro ministro da Fazenda prova a falta de jeito de Dilma?
A capacidade que tem a presidente Dilma Rousseff de errar, especialmente quando se esforça para acertar, chega a ser comovente. É a sua falta de jeito. E também está muito mal cercada. Eu sou do tempo em que presidentes recusavam pessoas que se candidatavam a ministérios, mas o contrário jamais acontecia. E a razão era simples: antes que um convite fosse tornado público, fazia-se uma sondagem para saber se o indicado aceitava a empreitada; se não, então o chefe do Executivo não pagava o mico. Mas eis o governo Dilma.
Luiz Carlos Trabuco, presidente executivo do Bradesco, rejeitou o convite para assumir o Ministério da Fazenda. Não está se fazendo de rogado, não. Ele nunca disse que queria o cargo. As especulações surgiram primeiro nos círculos palacianos. Ainda que fosse um desejo pessoal seu, e não consta que fosse, o que mais se ouvia nos bastidores é que “Doutor Brandão não vai deixar”. “Doutor Brandão” é Lázaro Brandão, presidente do Conselho de istração do Bradesco e comandante inconteste do potentado.
Dilma conversou com os dois, que lhe devem ter dito que Trabuco está destinado a ser o sucessor de Brandão. Sabem como é, o governo Dilma a, o Bradesco fica. Os governos petistas am – os sensatos torcem por isso -, e o banco fica. A menos que Trabuco estivesse tocado pela chama militante, a troca parecia improvável. “Ah, mas é pelo bem do Brasil">
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