Líder rebelde promete fim das forças de Assad na Síria 1q4yc

6m1fx

Durante entrevista, representante também fez um apelo para que os milhões de sírios que migraram como refugiados, voltem ao país

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2024 10h27
  • BlueSky
MUHAMMAD HAJ KADOUR/AFP Um combatente rebelde sírio dispara tiros enquanto pessoas comemoram perto da Torre do Relógio, na cidade central de Homs Estima-se que cerca de 100 mil pessoas possam ter morrido nos últimos 13 anos sob o regime de Assad

Após a queda do governo de Bashar al-Assad na Síria, o líder das tropas rebeldes que lideraram a revolução prometeu uma série de reformas significativas, começando pelo desmantelamento das forças de segurança do antigo regime. Em entrevista nesta quarta-feira (11), o representante do grupo rebelde discutiu o futuro das prisões no país, destacando a necessidade de justiça e reconciliação. O primeiro-ministro interino, Mohammed al-Bashir, garantiu que todas as minorias, incluindo xiitas e cristãs, serão respeitadas, e fez um apelo para que os milhões de sírios que emigraram como refugiados retornem ao país. Ao mesmo tempo, o líder do HTS, Abu Mohammed al-Golani, afirmou que as forças de segurança associadas ao antigo regime serão desativadas, e aqueles envolvidos em perseguições políticas e torturas enfrentarão prisão e julgamento.

Nos últimos dias, várias prisões utilizadas pela ditadura de Assad foram descobertas, revelando um cenário sombrio de violações dos direitos humanos. Estima-se que cerca de 100 mil pessoas possam ter morrido nos últimos 13 anos sob o regime de Assad. Essas descobertas têm sido amplamente divulgadas por diversas fontes, tanto internas quanto externas ao território sírio. No entanto, há preocupações sobre a efetividade das promessas de moderação feitas pelo novo governo, especialmente considerando o histórico do grupo rebelde, que anteriormente tinha ligações com a Al-Qaeda.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O governo de transição está previsto para permanecer até o início de março do próximo ano. Durante esse período, poderá ocorrer uma partilha de poder, a elaboração de uma nova constituição ou, menos provavelmente, novas eleições. Em Damasco, a situação é de relativa tranquilidade, com a retomada das atividades comerciais, escolares e hospitalares. A expectativa é alta em relação às decisões do novo governo de transição, que continua a anunciar seus próximos os.

Publicado por Luisa Cardoso

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para s. Assine JP .